"Esta sou EU..."

Meu nome é Luanna Dâmaso e recentemente passei pela maior perda que uma mãe pode ter, "perder seu filho". Meu amado Enzo Luiz estava apenas com dois dias de nascido e infelizmente devido a problemas de saúde (cardiopatia congênita e membrana hialina) teve que retornar ao céu...
No entanto, fiz para ele este espaço, pequeno e simples para homenageá-lo...

Anjo pequenino - mamãe, papai e seu amado irmãozinho te amam...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Diagnóstico precoce do coração do feto pode salvar vida do bebê.

A cada 100 crianças que nascem no Brasil, uma tem problemas cardíacos. Dessas, 50 % não atingirão três dias de vida se nascerem fora de um grande hospital. A falta de um diagnóstico preciso do coração do feto, durante o pré-natal, tem sido responsável pelas mortes dos bebês em todo o País.
A malformação do coração e alterações no batimento cardíaco (arritmia) são as principais causas de risco. O exame de ecocardiografia fetal é capaz de identificaras complicações. No entanto, ele é pouco solicitado pelos médicos.
A afirmação é da doutora Lílian Lopes, cardiologista infantil da Clínica Obstétrica do Instituto Central do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, Segundo ela, "a maioria dos ultra-sonografistas que realizam ultra-som nas grávidas não sabe precisar problemas cardíacos ou diferenciar o coração normal do alterado. Os médicos obstetras, por sua vez, consideram os exames de ultra-som suficientes, e não solicitam uma ecocardiografia - essencial para o futuro do bebê".
Em média mensal, a doutora Lilian Lopes realiza 200 ecocardiografias no Hospital das Clínicas, das quais 20 acusam problemas cardiológicos nos fetos. Nestes casos, as mamães são submetidas a exames mensais para o acompanhamento da evolução da doença, que acomete anualmente, mais de 28 mil recém nascidos.
Para reverter esse quadro, que tende a piorar com a gravidez tardia e a reprodução por fertilização assistida, a Dra. Lílian Lopes, responsável pela implantação do exame no Brasil, tem promovido a capacitação e o treinamento de ecocardiografistas de todo o País, mediante a promoção de cursos, com duração de um ano, tempo mínimo para um correto diagnóstico.
A ecocardiografia possibilita uma visão privilegiada da anatomia e da fisiologia do minúsculo do coração do feto. Com nitidez, o especialista examina as quatro câmaras do coração, o funcionamento das válvulas cardíacas, os grandes vasos sanguíneos que saem do órgão e o fluxo circulatório em seu interior. O aparelho é o mesmo utilizado para o exame de ultra-som fetal, o que muda é a sua programação.
Benefícios do diagnóstico precoce O diagnóstico antecipado da malformação fetal, ao contrário do que muitos pensam, não é operar o feto dentro do útero materno. A vantagem é poder encaminhar a gestante para um hospital estruturado e em condições de assistir a criança, após o nascimento.
Também é possível controlar a arritmia do feto com medicamentos administrados à mãe ou injetados no cordão umbilical. Após o nascimento, o bebê continua tomando a mesma medicação. Com um ano de vida, tempo de crescimento do coração, a criança, em geral, supera a doença.
A ecocardiografia fetal é recomendada a partir da 18ª semana de gestação, ocasião em que o coração já está formado. A doença pode acometer o bebê de qualquer gestante, independente de cor, sexo ou idade. "Pais sem problemas cardíacos não significa criança com coração saudável. Daí a importância dos exames", alertou a médica.
Nos grandes centros urbanos os exames são realizados com precisão. Em hospitais escolas, como o Hospital das Clínicas, existe também a gratuidade. Nas cidades do interior é mais preocupante, pela falta de recursos e preparo médico.

Um comentário:

  1. Olá, eu sei bem a dor de uma saudade de se perder quem amamos muito como é o meu caso, meu filho Miguel nasceu com cardiopatia congênita completa e só ficamos sabendo da gravidade do problema quando ele estava com 9 dias de nascido em casa, o Miguel fez 1 de 3 cirurgias com 52 dias de nascido e imagina como é o primeiro filho e vc se ver doida pq na sua cidade não tem recursos necessários e ir pra uma cidade em que vc cheia de pontos ir todos os dias ver o seu filho na UTI neonatal e depois acompanhar na cirurgia e pós cirurgia, o Miguel infelizmente faleceu com 8 meses e 25 dias de vida de um infarto, e até hoje não entendo o que fiz de errado pra ter essa dor insuportável. Após 4 meses de sua partida, descobri estar grávida novamente, e dia 22/06 agora vou fazer a USG morfológica onde estarei com 22 semanas e 5 dias e após esse exame vou fazer o ECG fetal, mas como sempre tive fé em DEUS, sei que dessa vez tudo correrá muito bem com meu segundo filho, pra não ter essa dor novamente. Bjos

    ResponderExcluir