"Esta sou EU..."

Meu nome é Luanna Dâmaso e recentemente passei pela maior perda que uma mãe pode ter, "perder seu filho". Meu amado Enzo Luiz estava apenas com dois dias de nascido e infelizmente devido a problemas de saúde (cardiopatia congênita e membrana hialina) teve que retornar ao céu...
No entanto, fiz para ele este espaço, pequeno e simples para homenageá-lo...

Anjo pequenino - mamãe, papai e seu amado irmãozinho te amam...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

SAR - Síndrome da angústia respiratória

Nome alternativo: Doença da membrana hialina (DMH)
.
Definição: disturbio pulmonar que afeta principalmente bebês prematuros e que causa grande dificuldade respiratória.

CAUSAS, INCIDÊNCIAS E FATORES DE RISCO.
A síndrome da angústia respiratória geralmente ocorre em bebês prematuros, afetando raramente bebês que nascem após o período completo de gestação. A doença é causada por falta de surfactante pulmonar, um agente químico que aparece normalmente em pulmões maduros. O surfactante pulmonar reduz a tensão da superfície dentro dos alvéolos dos pulmões, prevenindo um colapso dos alvéolos e fazendo-os inflar com mais facilidade. Na síndrome da angústia respiratória, ocorre atelectasia, ou colapso dos alvéolos, com diminuição do volume do pulmão e incapacidade de intercâmbio entre oxigênio e dióxido de carbono em seu interior. Os sintomas geralmente aparece logo após o nascimento e se tornam progressivamente mais graves. Os fatores de risco são: prematuridade, diabetes mélito na mãe (doença metabólica caracterizada por um aumento anormal da glicose ou açucar no sangue) e estresse durante o parto que produz acidose no bebê.

SINTOMAS:
* respiração rápida (taquipnéia);
* movimentos respiratórios pouco comuns - retração dos muscúlos do peito durante a respiração;
* falta de ar e roncos durante a respiração;
* batimento das asas do nariz;
* parada respiratória (episódios de apnéia);
* coloração azulada da pele e das mucosas (cianose).

SINAIS E EXAMES:
* a gasometria do sangue revela níveis baixos de oxigênio e acidose;
* o raio X do tórax mostra achados consistentes com angústia respiratória;
* pode ser necessária uma análise da função pulmonar;

TRATAMENTO:
O tratamento consiste na reanimação imediata de todo bebê prematuro de alto risco pela equipe de reanimação pediátrica. O bebê é submetido inicialmente a uma alta concentração de oxigênio e umidade, é fornecido oxigênio suplementar aos bebês com sintomas moderados da doença, já aqueles com sintomas graves coloca-se um ventilador para proporcionar oxigênio e pressão, mantendo assim os pulmões inflados. Os nivéis de oxigênio e pressão são reduzidos o quanto antes para evitar os efeitos colaterais associados a toxidade pelo oxigênio e pressão. Algumas vezes aplica-se imediatamente após o nascimento surfactante artificial na traquéia em bebês de alto risco devido a síndrome da angústia respiratória. Esse tratamento tem sido associado à prevenção ou melhora do curso da SAR. Já há informações suficientes em relação aos surfactantes, mostrando que ele reduzem a mortalidade por SAR.

EXPECTATIVAS - PROGNÓSTICO:
Esta condição pode persistir ou piorar cerca de dois a quatro dias após o nascimento, apresentando melhora após este período. Alguns dos bebês que apresentam a Síndrome da Angústia Respiratória grave morrem. Algumas vezes aparecem complicações a longo prazo como resultado da toxicidade por oxigênio; da pressão alta injetada nos pulmões ou da gravidade da doença.

Nenhum comentário:

Postar um comentário